A informação foi avançada pelo presidente do SIACSA, Gilberto Silva, ressalvando que a manifestação visava a reivindicação dos salários em atraso referente ao mês de Abril e das horas extraordinárias – “velas” a serem pagos até Dezembro deste ano.

“O acordo era que até sexta-feira do mês passado fizessem o pagamento do mês de Março mas foi pago tardiamente, e o mês de Abril ficou atrasado e só hoje é que irão disponibilizar o montante”, enfatizou o presidente do SIACSA.

Lembrou que estes atrasos no pagamento salarial não se justificam, tendo em conta que estes trabalhadores são pagos no âmbito do programa de covid-19 financiado por organismos internacionais que efectuam pagamento anual e não mensalmente, de maneira que o montante “está sempre disponível para pagar todos os meses o salário dos enfermeiros”.

De igual modo, afiançou que o Ministério da Saúde deve evitar a contratação sem ter dinheiro para pagar em tempo e hora, perspectivando, igualmente, que o mesmo venha cumprir não só com o pagamento dos salários, mas também com o das “velas” que são avultados valores desde o ano 2021 e 2022.

“A questão de fundo é que começam a pagar já faseadamente até o mês de Dezembro para culminar esta dívida que têm para com os trabalhadores, mas tudo leva a crer que irão fazer esta reparação”, disse, mencionando que ao todo são cerca de 18 milhões de escudos.

Aquele sindicalista disse ainda que a classe espera que o Ministério da Saúde cumpra as suas promessas e que estas situações não voltem a acontecer, uma vez que os salários de trabalhadores devem ser pagos em tempo útil sendo que têm despesas por arcar.

Gilberto Silva alertou ainda o Ministério da saúde a avançar com o concurso público desses trabalhadores e “tirá-los desta calamidade” por que passam em termos de vínculo laboral para poderem receber salários no quadro do Orçamento de Estado e deixar de receber valores através de contratos programa assinados com países estrangeiros.

A Semana com Inforpress