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Praia: Condutores alojados na zona de Petcheco reivindicam melhores condições de trabalho 10 Agosto 2023

Os condutores e proprietários de hiaces do terminal do Sucupira que estão provisoriamente na zona de Petcheco (atrás do Estádio da Várzea) estão a reivindicar por melhores condições de trabalho, mormente a construção de uma casa de banho.

Praia: Condutores alojados na zona de Petcheco reivindicam melhores condições de trabalho

Foram colocados nesta zona pela Câmara Municipal da Praia, há pouco mais de dois meses depois do arranque das obras de requalificação urbana e asfaltagem da zona do Sucupira.

Numa ronda pelo terminal, a Inforpress falou com alguns dos condutores que se mostraram “indignados” e “descontentes” com a situação em que se encontram a trabalhar.

Elton Semedo, proprietário e condutor de uma viatura no percurso Praia/Assomada, considerou que as condições são piores, ou seja, não existem nenhumas.

“Neste momento temos aqui uma vala de esgoto a céu aberto propício para criação de mosquitos e moscas, não temos casa de banho sendo que muitas das vezes temos de recorrer à casa de um senhor que reside mesmo ali”, avançou Elton Semedo que explicou que quando chove a situação fica ainda pior porque toda aquela zona fica encharcada de água.

“A situação aqui é péssima e não estamos seguros. Neste momento temos um esgoto de céu aberto com um cheiro nauseabundo e não temos uma casa de banho e às vezes temos de dirigir ao ponto de venda de combustível da Shell para consumir e ter acesso a uma casa de banho”, reclamou Adilson Tavares hiacista do Tarrafal.

Danilson Pereira, um outro condutor da linha Praia/Assomada diz que não há condições, sendo que trabalham debaixo do sol, porque não têm uma placa ou um sítio onde possam proteger-se e, para completar, o cheiro que se faz sentir ali é insuportável já que existe um esgoto a céu aberto.

Segundo explicou, na última semana, após a queda das primeiras chuvas, o espaço onde estão alojados ficou cheio de água e sem condições de permanecerem ali.

Em relação ao cumprimento do prazo das obras, os condutores e proprietários foram unanimes em considerar que a mesma não ficará concluída no prazo estipulado pela autarquia, (três meses) porque está muito atrasado.

Durante o lançamento da primeira pedra que aconteceu a 16 de Maio, o edil praiense, Francisco Carvalho disse que a obra é uma reivindicação antiga dos munícipes e enquadra-se num “projecto maior” de requalificação urbana e asfaltagem entre a zona de Sucupira, o Parque 5 de Julho, o bairro de Taiti e o Mercado de Coco, localizados nas imediações da Várzea.

Orçado em 40 mil contos, o projecto contempla várias fases e a ideia, segundo o mesmo, é transformar “a parte central e a mais movimentada da cidade” num amplo espaço de circulação e mobilidade com casas de banho e espaços de lazer para turistas e pessoas que praticam alguma actividade no local.

A esse propósito, a Inforpress tentou contactar a Câmara Municipal da Praia através do telefone, mas sem sucesso.

A Semana com Inforpress

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