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Praia: PAICV denuncia “incumprimentos” do Governo para com comerciantes do Sucupira afectados pelas cheias de 2020 18 Abril 2023

Os comerciantes do mercado de Sucupira afectados pelas cheias de 2020 até ainda não foram beneficiados com o apoio prometido pelo Governo, denunciou esta terça-feira, 18, em declraoes à Inforpress, o líder da bancada municipal da PAICV, Aquiles Barbosa.

Praia: PAICV denuncia “incumprimentos” do Governo para com comerciantes do Sucupira afectados pelas cheias de 2020

O líder da bancada municipal do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição) falava durante a visita que o grupo efectuou ao mercado de Sucupira para constatar “in loco” o pulsar desta zona comercial da cidade da Praia.

No mercado de Sucupira a maior preocupação tem que ver com a segurança do local, uma vez que há pessoas, outras com problemas mentais e algumas ligadas ao mundo do crime, a deambular e a assaltar pessoas dentro de Sucupira”, começou por dizer.

Outra reivindicação, disse, tem que ver com a questão do poder financeiro dos comerciantes para melhorarem o seu negócio, porque, disse, desde as cheias de 2020, que entraram no Sucupira, “houve uma promessa do Governo” no sentido de ajudar os comerciantes a recuperar as suas perdas, mas “até hoje não foram beneficiados com nada”.

Alguns deles viram os seus negócios a acabar por completo e aqueles que ainda mantêm estão com dificuldades ainda com a dinamização dos seus negócios”, completou.

Por outro lado, Aquiles Barbosa frisou que logo que esta actual equipa camarária entrou foram reduzidas as taxas para minimizar um pouco o impacto dessas perdas, mas que ainda há uma parte, aquela de venda de produtos agrícolas, que também pede para que lhe seja reduzida a taxa “um pouco mais ainda” por forma a igualar ao Mercado do Platô.

Sobre esta reivindicação, Aquiles Barbosa garantiu que já há uma proposta na Câmara Municipal da Praia.

Todos eles reclamam da crise, que não há venda e, por isso, pediram para que lhes sejam cobradas a taxa diariamente porque todos têm dívidas com SEPAMP e, neste momento, não estão a conseguir pagar, embora reconhecem que houve uma redução significativa de 50%, de 220 para 110 escudos”, frisou.

A Semana com Inforpress

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