A começar pelo Partido Popular (PP), a equipa encabeçada por Amândio Barbosa Vicente não tem dúvidas em afirmar ser a sua plataforma uma “opção governativa credível” para todos os cabo-verdianos, “hoje, amanha e em 2030”, pois que pretendem servir Cabo Verde “com uma opção política de causa voluntária e patriótica, baseada na ética, na democracia e na participação do cidadão nos negócios do Estado”.
Vicente condena a governança da cidade da Praia nestes últimos anos e promete, caso venha a vencer fazer diferente. As prioridades da sua plataforma, aponta, são a habitação, a ação social e a questão do saneamento básico.
Já a candidata do grupo independente (SC), Any Reis, tem como prioridade investir na educação para a melhoria das condições de vida e, até, como forma de reduzir o consumo de álcool e outras drogas, sobretudo no seio da camada juvenil e nas zonas periféricas. “São comunidades muito pobres, onde as pessoas têm pouca oportunidade de crescer na vida devido aos vários problemas ligados ao alcoolismo, drogas e crimes”. A educação, afirma esta educadora, é das mais poderosas armas para a “mudança comportamental das pessoas”.
Com o lema “Paz, equidade e desenvolvimento” e apoiados no slogan “Juntos Vamos Construir Sonhos Para Uma Praia Melhor e Inclusiva”, Reis acredita que é preciso transformar os bairros para que as comunidades possam ter mais oportunidade de vida.
Por sua vez, o candidato da UCID, Francisco Silva, que concorre pela segunda vez à presidência da Praia, afirma que a sua equipa tem novas alternativas para a população praiense, que se resume “em tornar a Praia rural e a Praia urbana numa só!”.
Silva acrescenta que a Praia deve ser organizada e planeada para ser uma cidade segura, o que para ele, será mais um aspeto a acrescentar à competitividade da capital do país e sua capacidade de maior atracão de investimentos, promoção de emprego e mais valores para a população.
Conforme o candidato da UCID, o seu programa eleitoral alinha-se em pressupostos que visam permitir a distância e segurança de todos os fatores socioeconómicos e políticos, de forma a trazer o “ bem supremo”.
Carlos Lopes, conhecido no mundo artístico como Romeu di Lures, ele que é músico, clama por uma câmara humanista, com sensibilidade para as questões sociais e que tenha as pessoas como prioridade, “não se preocupando com o povo somente no período eleitoral”. É Este o grande mote e diferencial que a LUTA, plataforma liderada pelo cantor e compositor, apresenta aos eleitores praienses.
Lopes promete “tornar a capital do país num lugar seguro, com uma vida justa e feliz”, necessitando, para isso que o povo acredite e entenda que “esta LUTA é de todos”. E deixa uma garantia: se vencer as eleições, vai ser um “empregado do povo, um amigo dos trabalhadores, uma esperança para juventude, um colaborador de palavra para os empreendedores e para todos os que querem crescer e desenvolver a Cidade da Praia de forma equilibrada e participativa”, pois que, assim como está “não pode continuar”.
De recordar que as eleições estão marcadas para 25 de Outubro, na Praia, concelho onde estão inscritos 86.180 eleitores.
KS/Redação