O objectivo, segundo a organização, é dar visibilidade às pessoas consideradas gordas de modo a ajudá-las a levantar a autoestima, encaminhando-as para o mundo da moda.
“Porque sabemos que às vezes elas enfrentam problemas até na procura de trabalho ou em outras situações, então é dar o máximo de visibilidade a essas pessoas”, disse Tânia Teixeira, argumentando que se trata de um concurso não de beleza em si, mas também de “resgatar a alma”.
Inicialmente o concurso que contava trazer para a disputa 12 candidatas, passa agora a contar com menos uma, devido a motivos de força maior, conforme informou à Inforpress, a mentora, Tânia Teixeira.
Apesar de apontar ainda alguns constrangimentos relacionados à falta de patrocínios, a mesma fonte disse acreditar num “bom evento”, até porque, avançou, tratando-se de um certame de causa social que impacta muitas pessoas, o público está a aderir.
Entretanto, aproveitou para enaltecer o apoio do Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) na organização do Miss Plus Size, tendo revelado a ideia desta entidade de vir a trabalhar com uma das candidatas num dos seus projectos.
A primeira edição aconteceu no ano passado com oito candidatas, tendo merecido a faixa de Miss Plus Size a candidata Kenira Moniz.
A gala Miss Plus Size acontece na sexta-feira, 14, às 19:30, no Auditório Nacional, contando com outras actividades culturais e bilhetes ao preço de 800 escudos.
A Semana com Inforpress