“A Autoridade espera que a sua decisão de renunciar ajude a tomar uma decisão sobre a futura liderança e também permita que essa liderança estude e aprenda sobre o orçamento imposto pelo Governo e que precisará de ser defendido no parlamento nacional nas próximas semanas”, refere a carta.
Na carta, Arsénio Bano e restante equipa explicam que puseram o lugar à disposição após a tomada de posse do novo Governo e se disponibilizaram para “facilitar a transição”, mas sem resposta.
“Até ao momento, o primeiro-ministro [Xanana Gusmão] ainda não tomou uma decisão”, refere a carta, salientando que a autoridade é “sensível às dificuldades enfrentadas pela tutela para criar consenso na coligação” sobre a futura liderança da Autoridade da Região Administrativa Especial de Oecusse Ambeno.
A carta de demissão, com data de hoje, foi tornada pública após o parlamento nacional ter aprovado, na segunda-feira, as propostas de alteração legislativa relacionada com a Região Administrativa Especial de Oecusse Ambeno, enclave de Timor-Leste na parte indonésia de Timor Ocidental, e da Divisão Administrativa do Território, relativo à qualificação jurídico-administrativa da ilha de Ataúro.
O Governo aprovou hoje também, em Conselho de Ministros extraordinário, o projeto de proposta de lei do Orçamento Geral de Estado para 2024, que prevê uma atribuição de 60 milhões de dólares (cerca de 54,7 milhões de euros) para a Região Administrativa Especial de Oecusse Ambeno.
A Semana com Lusa
Praia
