Maria da Luz Lima fez este alerta em declarações à Inforpress, numa altura em que o país enfrenta uma onda de calor e que muitas vezes as pessoas são contaminadas por diversas doenças infecciosas, por má higienização dos alimentos e pelo ambiente que vivem.
Conforme recomendou, nesta época, é preciso o “aumento redobrado” de lavagem das mãos, afiançando que o cuidado de higiene é “fundamental” que seja reforçada nesta época de muito calor.
“Aconselhamos a recolha e tratamento de lixo em casa, sobretudo nesta época de calor que o nosso país é fustigado com muitas moscas e mosquitos que podem trazer as doenças como o vômito, a diarreia e paludismo, e entre outras infecções”, acautelou esta responsável do INSP.
E em relação a alimentação e o consumo da água, a médica aconselhou que as pessoas tenham mais cuidados na alimentação porque os alimentos nesta época estragam mais rapidamente e isto favorece o desenvolvimento de micro-organismos e, sobretudo, os alimentos como mariscos, saladas e legumes.
“A comida do frigorífico tem que ser bem aquecida também para que todos os microrganismos morrem, e no que tange as saladas e legumes, aconselho que sejam desinfectadas com lixívia, para não correrem o risco de contaminar e provocar infecções no ser humano”, recomendou.
Maria da Luz Lima sugeriu, ainda, o consumo de alimentos saudáveis e muitos líquidos, sobretudo a água, para que as pessoas não fiquem desidratadas, principalmente as crianças e os idosos.
Quanto à ida para o mar, a mesma fonte, alertou às pessoas para evitarem maior exposição solar e aconselha a utilização sempre do protetor solar, porque segundo explicou, o sol provoca o cancro da pele.
Por fim, pediu aos caboverdianos para que não frequentem as praias se a cor da bandeira sinalizar mar agitado e sigam as orientações das autoridades.
Recomendou, igualmente, para não entrarem no mar, quando está sujo provocado pelas cheias, apelando aos cuidados de não apanhar infecções e traumatismo, devido aos objetos que a cheia leva para o mar.
A Semana com Inforpress