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Primeira incorporação na polícia cabo-verdiana desde 2019 ainda é insuficiente - MAI 01 Mar�o 2023

A Polícia Nacional de Cabo Verde recebeu hoje mais 132 agentes, a primeira incorporação desde 2019, mas o efetivo total, que ronda os 2.000 operacionais, ainda é insuficiente para as necessidades, disse o ministro da Administração Interna.

Primeira incorporação na polícia cabo-verdiana desde 2019 ainda é insuficiente - MAI

“Nós temos muitas saídas ao longo do ano, principalmente por causa das aposentações. Depois temos abandonos e, em terceiro lugar, temos medidas disciplinares”, explicou Paulo Rocha, em declarações aos jornalistas, à margem do encerramento do XI Curso de Formação Inicial de Agentes, realizado hoje na Praia.

Daí que segundo o ministro da Administração Interna, a Polícia Nacional enfrenta “um défice” no número de agentes, nomeadamente nas ilhas de Santo Antão, Fogo (Mosteiros) e Santiago (Praia e Tarrafal), que ainda não será resolvido com estes novos agentes a distribuir a partir de hoje.

“Esta é mais uma etapa do processo de formação dos agentes que ingressam na Polícia Nacional. Este é o XI curso da Polícia Nacional, relembro que desde 2019 não tínhamos conseguido realizar nenhuma outra incorporação, e que vem reforçar os efetivos a nível nacional. Temos algumas ilhas com maior carência e este contingente vem reforçar precisamente lá onde nós precisamos, com caráter de maior prioridade”, afirmou o governante.

Estes 132 novos agentes da Polícia Nacional de Cabo Verde realizaram a formação ao longo dos últimos sete meses, num concurso que contou com mais de 2.000 candidatos na primeira fase, antes da seleção final.

Após um pico de criminalidade em Cabo Verde no final de 2022, sobretudo na Praia, o ministro garantiu hoje que a situação está atualmente mais calma: “Uma situação de alguma estabilidade, particularmente na Praia. No resto do país nós temos uma estabilidade também, mas ressaltamos sempre que o acompanhamento é permanente, porque os desafios são enormes e particularmente com a questão da delinquência juvenil”.

Paulo Rocha acrescentou igualmente que na perspetiva do Ministério da Administração Interna e da Polícia Nacional o combate à delinquência juvenil, que se verifica atualmente, “ é sempre a prevenção policial, a reação policial rápida, o reforço do patrulhamento”, bem como a investigação dos processos.

“A nível de outros setores, designadamente da Família e da Educação, estão em marcha diversas ações que os setores têm divulgado, designadamente a nível da família e da inclusão social, visando sempre a educação, nesta faixa etária, que é bastante sensível”, apontou ainda.

A Semana com Lusa

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