No seu discurso na Assembleia Geral da ONU, a primeira-ministra, que lidera uma coligação de direita e de extrema-direita em Itália, assegurou que o seu país está pronto para pôr em marcha esforços contra os “comerciantes de escravos do terceiro milénio”.
“Será que uma organização como esta, que afirma, na sua carta fundadora, a sua fé na dignidade e no valor dos seres humanos, pode desviar os olhos desta tragédia?”, questionou.
“Acredito que é dever desta organização rejeitar qualquer abordagem hipócrita a esta questão e lançar uma guerra sem piedade contra os traficantes de seres humanos”, defendeu.
A ilha de Lampedusa, situada a menos de 150 km da costa tunisina, representa um dos primeiros pontos de chegada dos migrantes que atravessam o Mediterrâneo na esperança de entrar na Europa.
Entre segunda e quarta-feira da semana passada, cerca de 8.500.
A Semana com Inforpress