“Foi com grande satisfação que presenciei o retorno efetivo do AME após três anos de interrupção devido à pandemia, que gerou inúmeros desafios e limitações”, escreveu o chefe do Governo na rede social Facebook, frisando que o evento já se consolidou como uma marca de prestígio e de referência para Cabo Verde.
Segundo o primeiro-ministro, a feira vai além da música e da cultura, abrangendo também negócios, encontros e exposições que destacam o melhor da produção musical cabo-verdiana, elevando a projeção internacional do país.
“Contamos com a presença de artistas, jornalistas, produtores, agentes culturais e meios de comunicação social de renome internacional, o que confirma a importância e o alcance do evento”, assinalou, considerando que o AME, também, se torna um “ponto de encontro com a diáspora, sempre interessada em acompanhar de perto os acontecimentos em Cabo Verde”.
“Enquanto presidente da Câmara Municipal da Praia, estabelecemos uma parceria frutífera entre o AME e o Kriol Jazz Festival que perdura até hoje, proporcionando à cidade da Praia e a Cabo Verde um momento cultural marcante e enriquecedor”, vincou o também antigo presidente da câmara da capital.
Ulisses Correia e Silva adiantou que o Governo continua a oferecer o seu apoio, assim como os patrocinadores, cujo número, disse, até aumentou, por reconhecerem que esse é um “investimento valioso e produtivo para o país e para os artistas”.
“Vale lembrar que o sector cultural e musical, incluindo produtores, enfrentou dificuldades expressivas durante a pandemia”, afirmou, desejando que este relançamento seja duradouro e que, no próximo ano, quando se celebram os 10 anos do AME, “possamos juntos vivenciar um momento memorável”.
O Atlantic Music Expo arrancou ao início da noite de segunda-feira, 10, na cidade da Praia, e prolonga-se até ao dia 13 deste mês.
O cartaz, o mais eclético de sempre, é composto por cerca de 120 artistas e músicos de mais de 15 nacionalidades, com um total de 26 actuações, distribuídas pelos palcos da Pracinha Escola Grande, Praça Luís de Camões, Rua Pedonal e Osteria, além do Auditório Nacional.
Nos restantes dias, o AME conta trazer à capital cabo-verdiana conferências e workshops, one-on-one meeting, no Palácio da Cultura Ildo Lobo, a actual feira com stands na Praça Alexandre Albuquerque.
De acordo com o programa, os artistas internacionais são: Uonno D`Ajere, de Itália, Leo Middea, do Brasil/EUA, Kavita Shaa-EUA/CV, Natália Machins, Canárias, Cristina Clara, Portugal, Jay Lorenzo, Angola, Kandy Guira, Burkina Faso, Jessica Bongos, da Nigéria, Varkocks, Eslováquia, Sónia Noor, Marrocos, e DJ Bleepolar, Colombia/EUA.
Quanto aos artistas nacionais, fazem parte, Sara Alhinho, Hélio Batalha, Carlos Matos, Thairo Costa, Ary Morais, Josslyn, CSI M`AT`RA, Carlos G Lopes, Bertânia Almeida, Zul Alves, Bulimundo, DJ Streladuh, e DJ Oleg.
O evento, orçado em 18 mil e quinhentos contos, é promovido numa parceria público privada entre a empresa que gere o AME, a Associação Cabo Verde Cultural, constituída por dez empresas nacionais, e o Governo, através do Fundo do Turismo, Câmara Municipal da Praia e de outras empresas parceiras.
A Semana com Inforpress