“As crianças correm por aqui, destroem coisas, afugentam outros clientes, há os que mal veem crianças simplesmente vão-se embora”, diz o dono, Rudolf Markl, que por isso resolveu interditar este ano a entrada de menores de 14 anos a partir das 17 horas.
“A situação piora de ano para ano”, diz o dono em entrevista à Agence France Presse, referida pelo diário alemão Deutsche Welle. “Os pais entram e deixam a sua responsabilidade parental à porta e nós que servimos é que temos de lidar com as crianças”.
A situação discriminatória é apoiada por dois em três clientes. As crianças “choram, porque não podem ser simplesmente desligadas. Mas isso irrita quem está perto”, diz uma cliente, em nome “do sossego de quem vem de férias”.
“Quando vou de férias, escolho sempre hotéis que não recebem crianças, porque as crianças de hoje, em geral, não são ensinadas a comportar-se”, diz uma segunda cliente que apoia a política “Nada de crianças”.
“As crianças deviam ser autorizadas a estar aqui”, contrapõe um cliente. Afinal, diz esse homem contrariando as duas mulheres: "As crianças fazem parte da nossa vida".
Fontes: AFP/Deutsche Welle