Conforme a mesma fonte, o projecto que foi concebido e financiado pela CEA, Quadro Integrado Reforçado (EIF), o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID), a International Islamic Trade Finance Corporation (ITFC) e o Trade Development Fund (TDFD) resultou no fortalecimento da implementação do acordo em Burkina Faso, Guiné, Níger, Senegal e Togo.
“Uma série de importantes desenvolvimentos de projectos e a execução de atividades-chave para apoiar a operacionalização do acordo em Burkina Faso, Guiné, Níger, Senegal e Togo”, disse a CEA, lembrando que entre Janeiro e Fevereiro de 2022, ocorreram consultas entre ECA, EIF, ITFC, TDFD e os países beneficiários para preparar os termos de referência para as principais atividades do projecto conjunto e seu cronograma de implementação.
Nesta primeira fase, que se prolonga até Junho de 2023, o projecto prevê a realização de trinta actividades, incluindo grandes workshops nos países, a realização de estudos específicos e o desenho de ferramentas de comunicação.
“Essas actividades são organizadas em três grandes categorias para apoiar a operacionalização do acordo designadamente a capacitação e sensibilização sobre o acordo, o desenvolvimento de ferramentas de informação sobre o AfCFTA e desenvolvimento de instrumentos de política para apoiar a sua implementação”, indicou.
Na próxima etapa desta primeira fase do projecto prevê-se desenvolvimento da estratégia de promoção do sector dos transportes marítimos, estudos de mercado para abastecimento exportável aos mercados africanos, o cumprimento de medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS) e Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT)”.
O desenvolvimento de um banco de projectos para a mobilização de recursos internos e externos, desenvolvimento do manual do exportador e plataforma de e-commerce, formulação de estratégias para promover o comércio de serviços são outras acções previstas no quadro deste projecto que beneficia Burkina Faso, Guiné, Níger, Senegal e Togo.
A Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) representa uma enorme oportunidade para os países africanos retirarem da pobreza extrema 30 milhões de pessoas e para aumentarem os rendimentos de outros 68 milhões que vivem com menos de 5,50 dólares por dia.
A Semana com Inforpress