Com relação a Chã das Caldeiras, no município de Santa Catarina, segundo o presidente Alberto Nunes, prevê-se no quadro do projecto de aldeias turísticas rurais a construção de placa desportiva, centro de produção e venda de produtos artesanais, praça e revestimento exterior de algumas casas para uniformização da paisagem.
Segundo o mesmo, o concurso deve ser lançado no próximo mês de Março para posterior implementação das acções de terreno, sendo que os projectos alistados rondam 84 mil contos, incluindo uma parte para o financiamento da construção do centro de saúde de Chã das Caldeiras.
No município de São Filipe, a localidade escolhida como aldeia turística rural é Campanas de Cima e, segundo a vereadora responsável pelo sector da Cultura e Turismo, Lia Barbosa, a câmara entregou todo o processo, inclusive o caderno de encargos para a realização de concurso dos projectos a serem implementados neste quadro.
Entre os projectos, Lia Barbosa destacou a construção de um miradouro, a reabilitação da trilha Campanas de Cima/Bordeira e intervenção numa dezena de habitações, criando as condições para acolher turistas.
O município dos Mosteiros escolheu a localidade de Pai António, nas zonas altas, como aldeia turística rural, e vai beneficiar de um conjunto de intervenções a nível de habitações e de acessibilidades para melhorar e transformar a comunidade num sítio de interesse turístico.
O presidente da autarquia dos Mosteiros, Fábio Vieira, disse que o seu município entregou um ‘draft’ zero dos projectos e que ainda no decorrer deste mês serão encaminhadas outras informações adicionais.
Segundo o mesmo, os projectos preveem intervenção a nível da urbanização, melhoria de acessibilidades e intervenções em algumas moradias para acolhimento de turistas, salientando que não foram contabilizadas porque a câmara não dispõe de montante a ser disponibilizado para implementação das acções no quadro das aldeias turísticas rurais.
A implementação das aldeias turísticas rurais visa criar um ecossistema que envolve toda a cadeia de valor do turismo, o saneamento, a organização de caminhos, a valorização paisagística e a agricultura.
A sua criação enquadra-se no âmbito do Programa Operacional do Turismo (POT) em Cabo Verde que propõe a valorização turística e ambiental das localidades a cargo do Fundo do Turismo.
No ano passado, aquando da apresentação do POT, do Projecto de Valorização Turística e Ambiental das Aldeias Rurais e do lançamento da Rede dos percursos pedestres da ilha, o ministro do Turismo anunciou que o Fogo irá beneficiar de um investimento de mais de dois milhões de contos para os próximos cinco anos.
A Semana com Inforpress