A ação enquadra-se num conjunto de atividades e produtos que o projeto pretende desenvolver, nomeadamente os planos de gestão e o guarnecimento da base de dados geográfica, com mapas cruciais para o projeto, conforme uma nota a que o Asemanaonline teve acesso.
Esta capacitação em vetorização permitirá também recuperar alguns mapas de uso dos solos, vocação das terras e tipos de vegetação de forma espacialmente explícita para o formato SIG, incluindo toda a descrição alfanumérica dos mapas.
Objetivos e resultados esperados
De acordo com o seu promotor, esta formação tem como objetivo geral capacitar nove estagiários e estudantes, no sentido de usarem ferramentas para manipulação de dados espaciais, nomeadamente Sistemas de Informação Geográfica (SIG). “Por outro lado, através desta formação obter-se-ão rapidamente informações necessárias às atividades do projeto”.
De um modo específico, a formação visa dotar os formandos de capacidades técnicas e familiarização com as ferramentas de conversão de mapas em papel para formato digital compatível com SIG através de vetorização/edição.
De salientar que o Projeto REFLOR-CV pertence ao Ministério da Agricultura e Ambiente, é financiado pela União Europeia (UE) e executado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que também o financia.
“O principal objetivo é aumentar a resiliência e a capacidade de adaptação para enfrentar os riscos adicionais colocados pelas mudanças climáticas na desertificação e degradação da terra em Cabo Verde”, diz a organização do evento, em comunicado.
Os grupos alvo diretos são mulheres, homens e jovens proprietários e agricultores das zonas rurais que vão beneficiar da transferência de conhecimento e tecnologia sobre o estabelecimento e gestão das florestas plantadas.
Convém relembrar que o projeto está a ser implementado nas ilha de Santiago, Fogo e Boa Vista, sendo a área prevista de intervenção/(re)florestação ultrapassa a 800 mil hectares nestas ilhas.