Financiado pela União Europeia em Cabo Verde, ao abrigo do Programa Temático para Organizações da Sociedade Civil e Autoridades Locais, e pelo Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, este projeto, de acordo com Celina Santos em entrevista ao Asemanaonline, tem como objetivo fomentar a existência de um ambiente propício à inclusão de crianças e jovens com deficiências neurológicas, contribuir para o aumento da coerência das políticas públicas para a inclusão e melhoria dos cuidados, reforçar as competências das associações desta área de intervenção e dos cuidadores, melhorando os cuidados prestados e ativamente e promover a integração socioeconómica das famílias.
O projeto foi implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr, de Portugal, pela SOLMI - Associação de Apoio a Iniciativas de Auto-Promoção e pela Federação das Associações de Pessoas com Deficiência, de Cabo Verde, em estreita articulação com o Ministério da Família e Inclusão Social de Cabo Verde e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal.
Segundo a mesma fonte, o referido projeto, desde a sua implementação em 01 de setembro de 2020, já apoiou 440 crianças, jovens e respetivas famílias com acompanhamentos, já realizou 4 ações de formações para fisioterapeutas na área da reabilitação pediátrica das deficiências neurológicas e para outro pessoal de apoio e também já apoiou terceiros (4 associações de área das deficiências neurológicas) como forma de reforçar atividades das organizações e melhorar a base comunitária da intervenção direcionada às crianças e jovens com deficiências.
Para além disso, em entrevista exclusiva ao Assemanaonline, Celina Santos, garantiu que o projeto, desde a sua criação, já realizou 3 missões de acompanhamento e formação pela equipa de neuro pediatria do Hospital da Estefânia, reabilitou o Centro de Cuidados e Reabilitação através da melhoria da planificação do seu funcionamento e dos cuidados prestados e articulação em rede entre os diversos espaços disponíveis para reabilitação e criou pacotes mínimos de reabilitação e plano individual de cuidados.
De entre os beneficiados deste projeto constam a população cabo-verdiana através da campanha de sensibilização Tudu Fidju di Cabo Verde, associações que trabalham com esse público (Acarinhar, Colmeia, Down do Amor e Associação Different bu not indiferente), 40 Famílias - através de apoios direccionados a Atividades Geradoras de Rendimento, entre outras.
De realçar que o projeto foi implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr, de Portugal, pela SOLMI - Associação de Apoio a Iniciativas de Auto-Promoção e pela Federação das Associações de Pessoas com Deficiência, de Cabo Verde, em estreita articulação com o Ministério da Família e Inclusão Social de Cabo Verde e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal.