O Filho de Deus lava os pés dos humildes discípulos. Um gesto humílimo que atravessa os séculos, os milénios. Mil e setecentos anos tem esta representação de um dos maiores ’sucessos’ (acontecimentos) na véspera da Paixão segundo o livro-base do Cristianismo.
A arte copta etíope, do quadro que será um dos primeiros a representar as figuras do Evangelho como antropossomaticamente africanas, é bem significativa da devoção cristã.
A Etiópia que a exploração científica do fim do segundo milénio confirmou ser Berço da Humanidade é um dos berços do Cristianismo — a religião que segundo os estudiosos se mantém inalterável desde tempos remotos no corno de África.
Nesta arte multissecular — vencendo a erosão do tempo, que a vida é curta e a arte é longa — prolonga-se a consagração da Quinta-Feira Santa. Esta do gesto superlativamente humilde — segundo os crentes.
Fotos (captura da Sky.it).