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Reino Unido: Milhares encenam ’Noite de Carnaval’ pela libertação de Julian Assange 20 Fevereiro 2023

Duas mil pessoas desfilaram ontem em Londres, numa noite de carnaval antecipada, para pedir a libertação de Julian Assange. Há onze anos que a Justiça dos Estados Unidos iniciou o processo ao fundador do Wikileaks que o privou de liberdade e desde 2019 está encarcerado em Londres, numa prisão de alta segurança, a aguardar extradição para os Estados Unidos.

Reino Unido: Milhares encenam  ’Noite de Carnaval’ pela  libertação de Julian Assange

O processo de extradição e julgamento — contra Assange nos EUA onde arrisca 175 anos de prisão — continua a correr na era Biden como na de Trump e na de Obama.

Os Estados querem julgar o fundador do Wikileaks. Os apoiantes de Assange — mesmo se as ações de rua diminuiram nestes anos da Covid-19 — continuam firmes na luta para que o processo de extradição e julgamento seja anulado.

Ao aceitar defender Assange em 2011, a "nascida Sara González Devant mudou o nome para Stella Morris", por razões de segurança. A sua defesa de Assange não é estranha à tradição de berço: nasceu em 1982 na África do Sul "de pai sueco e mãe espanhola ativistas anti-apartheid".

Stella Morris revelou o ano passado que ela e Assange se conheceram profissionalmente antes de 2012, ano em que ele encontrou asilo político dentro da embaixada do Equador em Londres.

Em 2015 a advogada e o seu cliente iniciaram uma relação amorosa. Têm dois filhos nascidos em 2017 e 2019 e casaram em março de 2022 na prisão de Belmarsh.

Os links no fundo da página direcionam para alguns dos artigos publicados neste online sobre o fundador do Wikileaks.


Defesa de Assange processa CIA por espionagem

A equipa americana de defesa do fundador do Wikileaks acusa a CIA de ter gravado as conversas entre Assange refugiado na Embaixada Equatoriana e os seus advogados.

Segundo a AFP, o processo contra a CIA e Mike Pompeo é assinado por quatro queixosos. As advogadas Margaret Ratner Kunstler e Deborah Hrbek e os jornalistas Charles Glass e John Goetz acusam a CIA de lhes ter "devassado telemóveis e computadores para copiar os dados".

Os queixosos alegam que, sob a direção de Mike Pompeo, a CIA — servindo-se de uma empresa de segurança sediada na Espanha, a Undercover Global contratada pela Embaixada do Equador em Londres onde Assange esteve refugiado — violou a privacidade entre cliente e advogado, que é direito garantido pela Constituição.

Em declarações à imprensa, o advogado Robert Boyle expressou que o direito de Assange a um julgamento justo foi "manchado, até anulado" pelo facto de que "o governo dos Estados Unidos tem agora conhecimento do conteúdo das conversas entre o cliente e os advogados".

Fontes: AFP / Euronews /AP/BBC/CNN/....

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