Melania Geymonat, de 28 anos (à direita na foto), relatou à BBC Radio que o ataque, contra ela e a companheira Chris, teve lugar num autocarro na carreira entre o centro de Londres e o bairro suburbano de Camden Town.
Os rapazes com idades entre os quinze e os dezoito anos — como a investigação policial apurou — começaram por as assediar. Ao descobrirem que eram um casal pediram-lhes para se beijarem, insultando-as.
"Eles rodearam-nos e começaram a dizer insultos, palavrões sobre posições sexuais, lésbicas e a exigir que nos beijássemos para eles poderem ver".
"Para amenizar a situação, tentei brincar dizendo que a Chris não estava a perceber nada, que é estrangeira e não fala inglês".
A referida, Cris, "fez de conta que estava doente. Então eles começaram a atirar-lhe moedas. Num instante vejo-a cercada por eles enquanto lhe dão socos. Atirei-me para o meio deles para a libertar e então eles começaram a dar-me murros, e eu a sangrar".
A sangrar do nariz quebrado, Melania deu-se conta que lhes tinham roubado uma carteira e um telemóvel antes de deixaram o autocarro, pouco depois da uma da madrugada.
As duas tiveram de ser hospitalizadas.
Polícia rápida e eficaz na investigação
A polícia acionada entrou de imediato a investigar. Ouviram o depoimento das vítimas que referiram que um dos rapazes tinha pronúncia espanhola enquanto os demais eram mesmo ingleses.
Verificaram tudo quanto poderia ajudar a encontrar os agressores — imagens do CCTV, não só do autocarro mas das proximidades do local onde os agressores desceram…
Ativistas denunciam polícias que ’descuram investigação de homicídios de homossexuais’
"Falhas na investigação da polícia" incluem "não verificar tudo quanto poderia ajudar a encontrar o homicida — desde dados do telemóvel e emails, do CCTV, transações bancárias…". enumera o ativista Peter que administra o site Tatchell.violence.
Fontes: Referidas