Segundo a BBC Rádio ontem (3ªfª), o parlamento interpelou com severidade o primeiro-ministro. Horas depois, os noticiários indicaram que Boris Johnson voltou ao plenário para dizer que cinco bancos e três bilionários da Rússia vão ser alvo de sanções por parte do governo britânico.
O número causou espanto a todos quantos, na esfera geopolítica não só britânica e em outras áreas relevantes, esperavam que a medida abrangesse os 55 oligarcas identificados como "testas-de-ferro" do presidente Vladimir Putin.
A manobra de Boris Johnson representa a distância entre o dizer e o fazer. "O Ocidente" diz-se unido contra a Rússia, mas enquanto uns — Estados Unidos, ... — estão determinados a aplicar seriamente as sanções financeiras, outros titubeiam. Neste segundo grupo estavam, e ainda não deram sinais evidentes do contrário, a Alemanha e o Reino Unido.
"A mãe de todas as sanções"
Estados Unidos. O Senado determina-se a aplicar seriamente as sanções financeiras e, diz repercutindo pela imprensa, que está a montar uma lista de medidas que chama de "a mãe de todas as sanções".
O presidente Biden, disse que o homólogo russo, Vladimir Putin, "nunca viu sanções como as que prometi que seriam impostas".
Biden assinou uma ordem executiva que proíbe novos investimentos, comércio e financiamento por americanos nas regiões separatistas.
No entanto, diplomatas ocidentais evitam ser explícitos sobre penalidades específicas. A razão é estratégica, avançam analistas políticos, para manter a Rússia na dúvida.
Na noite desta segunda-feira 21, Putin ordenou o envio de tropas a duas regiões controladas por rebeldes no leste da Ucrânia, Luhansk e Donetsk, após Moscovo reconhecê-las como Estados independentes.
Bissau
O site para o qual o gabinete de comunicação direcionou a BBC traz algumas surpresas. Por exemplo a República da Guiné-Bissau apresenta dois nomes, C. de Carvalho, entre eles — nenhum deles da esfera política.
Fontes: BBC/Le Figaro/CBS/Sky News.