Em declaração à Inforpress, Manuel Barros disse que a reivindicação é justa, pois querem que haja consenso sobre o Preço Indicativo de Referência (PIR) e a implementação da grelha salarial, num acordo firmado em 2017 para vigorar em 2018 que “não foi possível”.
“Ainda assim, prometeram que esta grelha iria entrar em vigor no mês de Janeiro deste ano e novamente não foi cumprido”, explicou.
Estima-se que o instado sobre a possibilidade de suspensão da greve, anunciada para os dias 21 a 23, avançou que tudo “está aberto à negociações”, entretanto, prosseguiu, enquanto não houver uma “resposta positiva” do Governo e da Associação Nacional das Empresas de Segurança Privada (ANESP), a greve continua.
“Queremos mostrar a nossa insatisfação, é o Governo que regula o sector e o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, esteve envolvido nesse acordo, portanto, tem de dar uma resposta às empresas para que os vigilantes possam ter o que exigem", salientou.
Boa adesão e requisição civil
Concretizou o sindicalista que considerou que a manifestação teve boa adesão dos trabalhadores, resultado do esforço feito pelo sindicato para mobilizar os vigilantes. Manuel Barros informou ainda que a greve terá abrangência nacional.
Mesmo com a greve, os serviços mínimos estão garantidos, diz o SINTSEL, citado pela RCV, garantindo que Esteve, nesta manhã, no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Praia, onde estavam em funcionamento cinco postos de vigilância.
Garantiu que, numa situação normal, o aeroporto da Praia opera com 16 vigilantes. Com a pandemia e o lay-off, foram mandados para casa metade desses profissionais e só estão ativos oito postos de vigilância. Destes, cinco estão operacionais nesta segunda-feira.