"Não nos limitaremos a medidas económicas", que irão sancionar "indivíduos, instituições financeiras e indústrias chave" do país de Putin."Iremos ainda dar mais reforços aos nossos aliados da NATO no flanco oriental", disse Kamala Harris no seu discurso de sábado na MSC-Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.
Washington — que refere "mais de 190.000 soldados russos na fronteira" com o país vizinho — afirma a sua convicção de que a Rússia está na iminência de invadir a Ucrânia, dados os combates na linha da frente entre as forças ucranianas e os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia. Este sábado, noticia-se a morte de um soldado ucraniano.
O Kremlin porém nega qualquer intenção de atacar a vizinha Ucrânia e afirma que só está a reclamar garantias para a segurança da Rússia, como a retirada das forças da aliança atlântica da Europa de leste, o que o Ocidente se recusa a aceitar.
O chanceler alemão, Olaf Scholz — que apodou de "ridículas" as acusações do presidente Putin sobre um alegado genocídio dos civis nos territórios ucranianos pró-russos pelas forças ucranianas —, repetiu que "ninguém quer" ver uma escalada da tensão ao ponto de "forçar a resposta a uma invasão russa" da Ucrânia e que "nada justifica" o destacamento de "mais de 100.000 soldados russos na fronteira" com a Ucrânia.
Fontes: DW.de/SkyNews/...