Preocupada com a situação em que vivem os trabalhadores da Empresa, a SITTHUR exige que a Administração da CVA/TACV e o Governo tomem todas as providências necessárias para que os salários em atraso sejam pagos, com a máxima urgência, aos trabalhadores dessa Empresa.
Segundo a mesma organização, apesar das repetidas promessas feitas pelo Governo, ao mais alto nível, os trabalhadores da TACV/Cabo Verde continuam sem ver a “cor do dinheiro”, referente aos meses de Outubro e Novembro 2020 e, agora também, de Dezembro, que coincide com a época festiva do fim do ano.
“Tem havido uma absoluta falta de sensibilidade por parte do Governo em relação à difícil situação em que vivem os trabalhadores da Empresa, em especial, os que foram obrigados a deixarem as suas famílias e as suas casas na cidade da Praia, para irem viver na ilha do Sal”, aponta em comunicado o Secretário Permanente da SITTHUR.
Conforme Carlos Lopes, numa reunião recentemente realizada entre os três Sindicatos representativos dos trabalhadores da Empresa, nomeadamente o SITTHUR, o Sindicato dos Pilotos e o Sindicato dos Tripulantes de Cabine e o Governo, na pessoa do Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças e do Ministro do Turismo e Transportes, estes garantiram que os salários seriam regularizados e que até ao fim do passado mês de Novembro, seria anunciada a conclusão das negociações que vêm decorrendo desde o início do ano com a Icelander.
“Não só os salários ainda não foram regularizados, como também não foi anunciada a conclusão daquelas negociações. O Governo faltou, mais uma vez, à sua palavra em relação aos compromissos assumidos para com os trabalhadores da TACV/Cabo Verde Airlines e os Sindicatos que os representam”, anuncia a SITHUR, em comunicado remetido à nossa redação do Asemanaonline.
Para o Secretário Permanente da SITTHUR, o ano de 2020 foi e continua sendo um ano extremamente “doloroso” para com os trabalhadores da TACV/CVA, que enfrentaram, em permanência, a “incerteza” quanto ao seu futuro, com grandes dificuldades para satisfazerem as suas necessidades e compromissos, com os salários que foram sendo pagos com “grandes atrasos e aos bocados”.