Conforme apurou este jornal, o primeiro avião diplomático tinha sido, no entanto, reabastecido no Sal quando seguia via à República da Venezuela. Mas, segundo fontes ligadas ao sector, no regresso as petrolíferas que operam no país (Enacol e Vivo Energy) não autorizaram o abastecimento do mesmo aparelho, que trazia a bardo 22 passageiros. Como consequência, acabou por seguir, neste sábado, via à República da Mauritânia para se reabastecer.
O Asemanaonline está em condições de avançar que uma outra aeronave russa, que estava em missão diplomática com destino a Cuba, se encontra, desde sabádo,27, estacionada, só com tripulantes, no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral. Tudo também por falta de autorização para o seu reabastecimento.
Até ao fecho da edição desta peça desconhecia-se a posição oficial do governo de Cabo Verde sobre este caso, que poderá configurar como um incidente diplomático entre a cidade da Praia e o Kremilin.
Para fontes independentes, tudo indica que as sanções internacionais, aplicadas pela União Europeia e Estados Unidos contra Rússia que invadiu militarmente a Ucrânia, poderão estar na origem da ordem das petrolíferas cabo-verdianas para não se reabastecer os dois aviões referidos.
O Asemanaonline conta retomar esta matéria, caso venha surgir novos desenvolvimentos com o posicionamento das partes envolvidas neste caso.
De recordar que para contornar as sanções referidas, o regime de Putin anunciou recentemente uma ofensiva diplomática junto de vários países da América do Sul e Central, Ásia, África e Pacíficos.