A afirmação é do diretor da escola, Manuel do Rosário, que falava hoje à imprensa à margem das atividades comemorativas deste estabelecimento de educação, construído em 1977, e que funcionou como ciclo preparatório em 1982 e que só passou a funcionar como liceu em 1985.
Conforme admitiu, o desafio a nível de infra-estruturas “continua e é grande”, no entanto, congratulou-se com as intervenções feitas recentemente pelo Governo, através do Ministério da Educação, no exterior do Bloco B, orçadas em 6.000 contos.
As obras contemplaram pinturas, mudança das janelas de madeira para alumínio e correções de fissuras tanto nas paredes como na parte do telhado.
Nesse sentido, o responsável disse acreditar que à semelhança do Bloco B, que, não obstante faltam fazer intervenções nomeadamente na parte de canalização e eletricidade, que o Governo vai fazer investimentos no Bloco A também destinado às aulas, seguindo-se depois biblioteca, auditório e a parte administrativa.
Além do sonho de ter o edifício totalmente reabilitado, Manuel do Rosário apontou ainda como “maior desafio” incentivar os alunos a estudarem mais e os pais e encarregado de educação a colaborarem mais na educação dos seus filhos.
“O nosso maior desafio é ter os alunos qualificados e preparados para os desafios do mundo e professores com capacidades, humildade e espírito aberto para orientarem os seus alunos”, reforçou o diretor do LAC.
O liceu Amílcar Cabral, transformado em Complexo Educativo, alberga mais de 3.000 alunos do 5º ao 12º anos de escolaridade, orientados por 183 professores.
A instituição antecipou as actividades do 37º aniversário para hoje, e, por causa da pandemia de covid-19, limitou apenas em fazer a deposição de coroa de flores do busto do patrono.
A cerimónia contou com a presença do delegado da Educação, Nelito Mascarenhas, e do vereador da Economia Local, Jacinto Horta, em representação da presidente da câmara, Jassira Monteiro.
A Semana com Inforpress