Em declarações à Inforpress, o presidente da APPRB, José Rui Oliveira, lamentou o facto de o concurso para a fibragem das 25 embarcações, orçado em 2.500 contos, estar concluído e ainda não se terem iniciado os trabalhos.
Para o líder associativo, não é aceitável que o mesmo projecto já esteja concluído na comunidade piscatória vizinha de Rincão, nos municípios de Santa Cruz, de São Miguel e nos da ilha do Fogo, enquanto o de Ribeira da Barca ainda não tem data para o arranque.
Segundo a mesma fonte, os proprietários dos botes beneficiados, segundo o também pescador, não têm ido ao mar para que o processo de fibragem possa ser “bem-sucedido”, mas, de momento, estão a dizer que foram “enganados” pela associação que dirige e pelo Ministério do Mar.
“Pedimos ao Ministério do Mar para desembolsar a verba à empresa vencedora do concurso para que a mesma possa dar início ao processo de fibragem, porque os botes estão todos parados deixando os pescadores sem rendimentos por estarem à espera da fibragem das suas embarcações”, exortou José Rui de Oliveira.
O projecto enquadra-se no âmbito do edital número um, para fibragem de embarcações de pesca artesanal, financiado a 100 por cento (%) pelo Ministério do Mar, através do Fundo Autónomo das Pescas.
O mesmo visa conferir maior segurança, maior praticidade, reduzir o gasto de combustível e o tempo de manutenção das embarcações, refere a Inforpress.