“Hoje vamos socializar com a comunidade de Tinteira o projecto da construção do polidesportivo da localidade, e se tudo estiver normal lançaremos o concurso, na próxima semana, para a sua construção”, declarou o edil Alberto Nunes.
A mesma fonte indicou que a construção da infraestrutura desportiva, com dimensão regulamentar e “todas as condições”, incluindo a iluminação, é cofinanciada pelo Ministério do Desporto e pela Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo.
Relativamente ao projecto da pesca da Baía de Fajã, que segundo o mesmo se enquadra-se no projecto das Três Baías, que visa construir equipamentos para o sector da pesca, Alberto Nunes disse que o mesmo tinha sido socializado com os pescadores e peixeiras e que o dossiê está concluído para o lançamento do concurso na próxima semana.
“Depois da construção da Casa dos Pescadores de Alcatraz, agora vamos avançar para a Baía de Fajã, sendo que na primeira fase serão construídos 12 espaços para os pescadores e um pequeno espaço”, disse Alberto Nunes, indicando que outras acções serão implementadas nas fases subsequentes.
A execução deste projecto conta com o cofinanciamento do Ministério do Mar e da Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo.
Com relação a infra-estruturas de Alcatraz, o autarca disse que a câmara está a ultimar o relatório para enviar à entidade financiadora para o desbloqueio das verbas para a execução da segunda fase, orçado em 22 mil contos, sem contar com o valor de aquisição de uma máquina de produção de gelo, no valor de mais de sete mil contos.
A segunda fase, explicou, contempla espaço verde, cozinha de lenha, pequeno bar/restaurante, arrastadouro de botes, espaço para protecção de botes, duas pequenas piscinas com água do mar e requalificação de mais de mil metros de área marítima, que será transformada em espaço turístico com iluminação.
Com relação ao acesso ao litoral do município, nomeadamente às praias de Fajã e Alcatraz, Alberto Nunes disse que a equipa técnica já visitou o local e que está assegurado o financiamento, através de Fundo de Emergência, devendo as obras serem executadas pela Estradas de Cabo Verde, Ministério das Infra-estruturas e a câmara municipal.
“Vamos realizar as pequenas intervenções para garantir o acesso e depois será feita a intervenção profunda”, disse Alberto Nunes, sublinhando que nas zonas altas algumas trilhas turísticas foram afectadas pelas chuvas mas, por serem de pequena dimensão, a edilidade está a articular com Associação de Guias Turísticas, no quadro do protocolo existente, para repor a normalidade.
A Semana com Inforpress