De acordo com uma nota de imprensa enviada a este diário digital, neste espaço perpetuaram-se várias práticas desumanas, como maus tratos, isolamento, humilhações, torturas, espancamentos, trabalhos forçados, uma alimentação deficitária, destacando a falta de assistência médica, todos eles devidamente aprovados pela cúpula do regime fascista.
"O Campo de Concentração do Tarrafal constitui hoje um espaço de memória da resistência e luta pela liberdade dos povos. A perpetuação destas memórias vem sendo assumidas através da musealização do espaço com vista a promover o diálogo pela paz e o respeito pela dignidade da pessoa humana", pode-se ler no documento.
Neste quadro, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas através do Instituto do Património Cultural (IPC) realizou, nesta terça-feira, 02, no Campo de Concentração do Tarrafal, uma conversa entre alguns dos ex-presos políticos cabo-verdianos, nomeadamente: Arlindo Gomes dos Reis Furtado, Luís Furtado Mendonça, Gil Querido Varela e o combatente da liberdade da pátria Julião Lopes Cabral, contando com a presença dos alunos das escolas secundárias do agrupamento I e II do 10º e 11º ano.