A informação foi avançada pela IGAE na sua página oficial, indicando que a calda em causa foi produzida e conservada ilegalmente ao ar livre e sem o licenciamento devido exigido pela lei em vigor no país.
Segundo revela a mesma fonte, o produto apreendido foi alvo de destruição no mesmo dia, 28 de maio - esta tem sido uma prática permanente das autoridades quando os produtores de grogue, principalmente em Santo Antão, Santiago e São Nicolau, violarem as condições fixadas na lei.
A Inspeção Geral das Atividades Económicas garante que tem vindo a realizar tais ações de fiscalização, "priorizando sempre o bem-estar da população cabo-verdiana". Mormente neste momento em que a nova vaga de covid-19 está a aumentar números de casos positivos em Cabo Verde, provocando, quase que diariamente, mortes por complicações associadas à doença, sobretudo em Santiago, São Vicente, Sal e Santo Antão.
Em Cabo Verde, as ilhas de Santiago, São Nicolau e Santo Antão são, conforme a reportagem deste jornal de 19 de março deste ano, os principais produtores de grogue, sendo que 82% da superfície da ilha de Santo Antão é ocupada por cana-de-açúcar, o grogue e derivados representam cerca de 30% do PIB, sendo o principal produto de exportação desta ilha.
AC/Redação
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