No quadro deste projecto, financiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, os promotores estão a implementar as chamadas “residências formativas” em actividades de pós-colheita e operações nos entrepostos agrícolas, que visam a formação de jovens e mulheres interessados no tratamento pós-colheita e na comercialização.
A primeira residência formativa aconteceu, semana passada, no Porto Novo e no Paul, mais precisamente nos entrepostos agrícolas da Ribeira da Cruz e do Eito, respectivamente, com a participação de 32 pessoas no total, das quais 21 foram mulheres.
Estratégias de colheita para melhorias qualitativas, procedimentos internos e etapas de tratamento dos produtos no entreposto agrícola, aspectos que determinam o padrão de qualidade, gestão das unidades, participação comunitária, logística e formas de comercialização para diferentes mercados foram os temas tratados.
Esta iniciativa marca o início de “um percurso formativo” dirigido a um grupo-alvo, nomeadamente jovens e mulheres, que demonstra interesse no tratamento pós-colheita, na comercialização e na qualificação dos produtos agrícolas “enquanto potencial sector de especialização profissional”, explica a nota.
Foram tratados, durante o evento, produtos como batata inglesa, cenoura, abóbora, couve, mandioca, repolho, banana, tomate, couve, batata-doce, inhame e coentro (340 quilos), que foram doados às delegações do Ministério da Educação do Porto Novo e do Paul para o seu uso e consumo nas cantinas escolares.
“Espera-se, ao longo deste percurso, conseguir jovens operadores de pós-colheita disponíveis para contribuir no arranque dos novos entrepostos Agrícolas criados no âmbito deste projecto ProSAM”, que é promovido pelo Centro de Estudos Rurais e Agricultura Internacional (CERAI) e a Associação dos Amigos da Natureza (AAN).
A Semana com Inforpress