Precariedade do vínculo laboral, insuficiência de recursos humanos, falta de regulamentação da carreira técnica, necessidade de criação de uma carreira técnica dos profissionais, são algumas das reivindicações que os trabalhadores do MAA querem ver atendidas “urgentemente”.
Segundo o secretário permanente do Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão(SLTSA), Carlos Bartolomeu, já de domínio público que o ambiente laboral no MAA, em todas as suas estruturas e a nível nacional, é “caótico, estressante, desmotivante e crítico”.
“É útil e necessário reconsiderar o trabalho dos profissionais dos serviços gerais, pois fazem parte do importante trabalho que é desenvolvido nos serviços do ministério nas suas múltiplas vertentes”, sublinhou.
Carlos Bartolomeu salientou que há uma “discriminação” com estes trabalhadores, pois, segundo o mesmo, auferem um salário de 249$00 diários, lembrando que os trabalhadores assinaram um novo contrato para actualização dos respetivos salários para 15 mil escudos.
O sindicalista frisou que já “fizeram de tudo” para se encontrar com o ministro da tutela do Ambiente e Agricultura, mas que Gilberto Silva tem recusado.
“Sempre nos remete aos delegados, sabendo claramente que estes são técnicos e que não têm poder político de decisão para resolver questões de fundo que afectam o normal funcionamento dos serviços”, alegou.
E por tudo isso, Carlos Bartolomeu foi categórico e afirmou que aguarda um pedido do ministro do Ambiente e Agricultura para encontrarem e discutirem as questões dos trabalhadores do ministério o “mais breve possível”.
Conforme a mesma fonte os trabalhadores do MAA já não aguentam mais, e caso as reivindicações não forem atendidas vão partir para uma greve ainda neste mês de Outubro.
A Semana com Inforpress