As declarações são do presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão, Aníbal Fonseca, para quem este projecto, promovido no âmbito da Cooperação Portuguesa, marca início de uma “nova era” para a ilha no que se refere à problemática das alterações climáticas.
O autarca, que falava durante o seminário sobre as alterações climáticas, que termina hoje em Santo Antão, adiantou que quando se fala de alterações climáticas a ilha merece “especial atenção”, já que dispõem de sistemas agroflorestais “muito frágeis”, tanto nas zonas costeiras como nas zonas altas.
São os casos dos planaltos Leste e Norte, cujas respectivas comunidades enfrentam dificuldades que podem ter impactos negativos sobre os sistemas agroflorestais.
O projecto sobre sistemas agroflorestais em Santo Antão, promovido pela Associação para a Defesa do Património de Mértola (Portugal), nos últimos 18 meses, veio demonstrar que é preciso “agir” nesta ilha para amenizar os impactos das alterações climáticas, referiu o também edil do Porto Novo, realçando a dimensão desta iniciativa.
Aníbal Fonseca destacou o facto de a Associação para a Defesa do Património de Mértola, que está em Santo Antão há cerca de 20 anos, estar a desenvolver projectos que visam atenuar os efeitos das mudanças climáticas.
Esta associação vai prosseguir com as acções com vista a atenuar os impactos das alterações climáticas em Santo Antão, no âmbito de um novo projecto, que começa a ser implementado “em breve”, informou a representante desta organização não-governamental Ana Sanches.
A Semana com Inforpress