A formação com duração de três meses é ministrada pelo formador e deficiente visual, João Araújo, que afirmou que o objectivo é promover a formação docente para actuação em salas de aulas onde haja alunos com deficiência visual.
“Durante a formação vamos trabalhar a pauta e função para leitura e escrita braille, cubaritos e cubos para matemática e bengala branca, como forma de capacitar os formandos para estarem melhores preparados para trabalhar com pessoas com deficiência visual”, realçou.
A falta de acessibilidade nas escolas é uma das dificuldades que os alunos com esta necessidade educativa enfrentam, pelo que a mesma fonte afirmou que tem trabalhado junto das autoridades no sentido de serem criadas as condições de mobilidade necessárias.
“Ainda na ilha de São Nicolau muitas famílias que têm filhos com deficiência visual têm a tendência em esconder os seus filhos em casa, por pensarem que talvez não tenham capacidade para aprender, mas não, por isso é preciso trabalhar mais também na sensibilização”, afirmou.
Já a professora Dulcineida Soares, que participa da formação, salientou que lhes permite estar melhor capacitados para trabalhar com os alunos com deficiência visual.
A Semana com Inforpress
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