À Inforpress, o presidente da associação comunitária local, Silvino Brito, disse que o problema persiste “há mais de um ano” e que apesar de não terem acesso ao serviço público de televisão, os moradores desta localidade pagam todos os meses a taxa RTC.
“Desde o desligamento do sistema analógico de televisão, estamos sem sinal aqui na localidade de Fragata, o que impede as pessoas de ter acesso a informação e a estar conectado com o mundo”, avançou.
O mesmo apelou que seja encontrada uma solução para o problema “o mais rápido possível”, salientando que a população “está disponível” para junto das autoridades encontrar a melhor solução, para que a localidade possa ter acesso ao sinal da TDT.
Outro problema que afecta os moradores, segundo o líder comunitário, é a “deficiente cobertura” de rede móvel da CV Móvel, que deixa a localidade “ainda mais isolada”.
“Em pleno século XXI os jovens querem ter acesso a Internet e não é possível, para além disso a maioria dos telefones fixos nas residências das pessoas estão constantemente com problemas”, sublinhou.
Conforme prosseguiu, as pessoas já têm definido os pontos estratégicos para “pegar algum sinal de rede móvel”, caso contrário não conseguem realizar uma chamada “em condições”.
Silvino Brito realçou que a resolução desse problema passa pela colocação de uma antena única e exclusivamente para Fragata, devido à sua localização e características geográficas, ou melhorar a antena da Ribeira Prata, para que a rede chegue em condições.
A localidade da Fragata é a mais encravada do município do Tarrafal de São Nicolau, e a sua população vive maioritariamente da agricultura e criação de gado.
A Semana com Inforpress
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