Desde os anos noventa que MPD fez campanha com a musica, deixa burro na tchada de sê manera, deixa cabo verde bai de se manera e depois a musica: é tequi sangue corré, violência toma conta de nós terra. Agora, tudo torna mais difícil, e jamais quel termo terra de Mirabela. Deus Nhô toma conta de nós.

Feminicídio precisa ser tipificado em Cabo Verde e com uma moldura penal abstracta pesada na medida em que é preciso uma tomada de penas mais pesadas. Para isso a Constituição da República terá que ser alterada e em consequência o Código Penal vigente.

Ôh pessoal!

Deixemos de lamúrias. A nossa Morabeza acabou porque praticamente toda família cabo verdiana tem um ou dois bandidinhos em casa que quando a Polícia pega e leva para o Tribunal e regressa para casa com TIR, toda familia festeja de contentamento, pois esses TIR são todos venenos.

Que acabou com a nossa Morabeza são justamente os VÁRIOS TIR que transformou o país em VÁRIOS TIROS.

Muito obrigado a todos.

Infelizmente não é so CV que esta assim, é o mundo todo. Se prestar atenção nas noticias internacionais vira que fora de CV este tipo de crime é bem mais elevado. È o mundo que criamos!!!

Vcs não informaran nada

Corroborando com o companheiro deste espaço, é triste que a morabeza se reduza a um casco cada vez mais vazio onde reside un pon pon, keje keje, que logo à primeira resvala para armas de fogo, branca ou qualquer outra que vier à mão. A vida e a morte viraram fabal e as perdas de familiares um hábito. Muita coisa está mal à olhos vistos. Todos julgam todos, enquanto aqui e ali mais casos, enquanto a vida é ceifada prematuramente e de forma crescente, num ambiente de medo de todos. Que vida é está?

Mesma coisa aconteceu anteontem em cancelo santiago com o meu primo Mario de Alice ( natural do Fogo). Isso nao foi noticiado.

Infelizmente, a intolerância continua a fazer escola num país que, há muito bem pouco tempo, chegou a ser batizado como sendo um país de morabeza. Aliás, a palavra morabeza passou a ser o nosso verdadeiro cartão de visita. E, não deixa de ser lamentável que, hoje, a situação agravou-se e de que maneira, com vizinhos que, antes, trocavam pratos, hoje, já andam de costas voltadas. Conforme dizia alguém, por aí, nos dias de hoje, fica mais fácil ir à lua do que atravessar a rua para cumprimentar o vizinho que mora do outro lado da rua. Mas, se calhar, a questão fundamental não é se devemos cumprimentar ou não um vizinho, um colega ou um amigo. A questão não é essa. Pois, que eu saiba, ninguém é obrigado - por lei - a cumprimentar e/ou a saudar quem quer que seja, muito embora, moralmente, possa fazê-lo para o bem de uma boa e sã convivência social. A questão é que, em vez disso, as pessoas passaram a fazer julgamentos, como se fossem algum Deus. Ou seja, não disparam armas, mas disparam julgamentos, a torto e a direito. Uma vergonha.

Homicídio até em S. Nicolau? Meu Deus! Então vou viver na ilha do Maio. Prefiro as duas ilhas onde não há barcos, nem notícias nos jornais.