Ao Asemanaonline, a gerente da Casa da Morna, Nair Rocha, salienta que “não compensa” a abertura do espaço, quando não se permite a ocupação total da área de espetáculo, por causa da pandemia, o que vai permitir um número menor de pessoas para assistir aos concertos.
A gerente avança ainda que a Casa da Morna era frequentada mais por pessoas já com uma certa idade, e que apreciam a música cabo-verdiana, neste caso, a morna. “Por ser um grupo de risco, logo passaram a frequentar menos o espaço, infelizmente”, frisa Nair.
Por funcionar só aos fins de semana, a Casa da Morna não tinha funcionários fixos e sim jovens que faziam prestação de serviço. “Não houve essa necessidade de ter funcionários fixos já que trabalhávamos somente aos fins de semana,” esclarece.
Rocha relembra-se que, em agosto de 2020, a gerência anunciou que a reabertura do espaço ia acontecer a 7 de agosto do mesmo ano, com atuações de um trio de artistas composto pelo cantor Toi Cabeçinha, o pianista Chico Serra e Djassa. Já no dia seguinte, a Casa da Morna iria ser animada por Djodje Lopes, Bomário e Djudjim. No entanto, a covid-19 fez com que a gerência cancelasse todos os concertos. Até a data de hoje não se tem a previsão da reabertura.
A Casa da Morna, do cantor Tito Paris, tem, a par da gastronomia, uma vertente cultural com música ao vivo, exposições, entre outras atividades. O espaço está situado na Rua da Praia, na cidade do Mindelo, e tem uma capacidade para 150 pessoas.
AC/Redação