Da autoria da arquiteta, Paula Nascimento e da historiadora Ângela Coutinho, este projeto contou com a assessoria do arquiteto Ângelo Lopes e da historiadora Aurora Almada e Santos. “O objetivo central visa iniciar um diálogo entre diversas gerações, designadamente, a mais jovem, que vem exigindo que se fale mais sobre este período da nossa História, a de artistas e académicos com trabalho já reconhecido que têm escolhido como objeto de estudo e de trabalho a Luta de Libertação Nacional e o Legado de Amílcar Cabral e a dos próprios protagonistas, combatentes que serão convidados a partilhar em primeira mão as suas vivências e reflexões”, realça a nota remetida a este diário digital.
Segundo a mesma fonte, trata-se de um Cinema-Debate itinerante e internacional, que poderá percorrer bairros e escolas de todo o país e países estrangeiros, com toda a documentação de suporte em português e em inglês. “Serão projectados filmes premiados a nível internacional ou filmes de época, com sessões às 18:00 horas e abertas ao público”.
De acordo com a organização, a “enorme” contribuição dada à libertação dos povos africanos, em geral, e à independência das ex-colónias portuguesas, em particular, bem como o legado teórico e intelectual deste “ilustre” africano têm sido reconhecidos nos mais diversos quadrantes internacionais e, por todo o mundo.
“A atualidade, originalidade e profundidade do pensamento de Amílcar Cabral faz com que atualmente pesquisadores,artistas e ativistas se interessem cada vez mais pelo estudo do seu legado que tem trazido uma contribuição para diversas áreas das Ciências Humanas e Sociais e para a procura de soluções para os problemas do mundo de hoje”, lê-se em comunicado.