Através de uma carta endereçada aos ministros da Saúde, Arlindo do Rosário, e da Economia Marítima, Paulo Veiga, e a que a Inforpress teve acesso, o presidente do Simetec explicou que os marítimos, devido à natureza do seu trabalho, têm um “intenso e diário” contacto com “muitas pessoas nas viagens e nas estadias nos diferentes portos do País”.
Por isso, defendeu que “podem perfeitamente serem enquadrados nos grupos de risco e ou que estão na linha da frente, sujeitos não só a contaminarem-se, como também a infectar outras pessoas com o vírus” da covid-19.
Segundo escreve a Inforpress, o sindicalista lembrou que durante a crise, mesmo em estado de emergência, esses profissionais foram e são chamados para assegurar viagens emergenciais e sanitárias entre as ilhas, como é o caso do abastecimento de bens de primeira necessidade.
Nesta perspectiva, o presidente pediu aos dois governantes para intercederem junto dos serviços que gerem directamente o programa de vacinação para incluir os trabalhadores marítimos como prioritários nos programas de vacinação.
Isto, sublinhou, com o objectivo de “preservar a saúde desses profissionais e garantir a mobilidade interna dos bens e serviços”.