O fim da comissão de serviço de Irlando Ferreira — menos de dois meses decorridos sobre a inauguração do novo CNAD — é assim divulgado, sem nenhuma justificativa.
Numa entrevista recente (que o A Semana publicou em março de 2021), o diretor salientou o papel do CNAD como "uma espécie de farol para o mundo", com o seu equipamento cultural que é o edifício mas sobretudo pelo seu grande eixo que é o desenvolvimento do setor do artesanato e do design de Cabo Verde.
"Estão em curso projetos nas ilhas", o CNAD é um "instituto (que) tem uma responsabilidade nacional" que passa por "cuidar e organizar os acervos que têm muitos trabalhos" a decorrer.
Em plena pandemia, o CNAD manteve virtual e de forma presencial a URDI, grande plataforma mais reforçada para a promoção do artesanato, do design e das artes plásticas, como destacou este responsável cultural.
Além das "exposições (que) têm decorrido em parceria com o Centro Cultural do Mindelo, outras galerias nomeadamente Zero Point Art", mantém-se o programa “CNAD - Mar a fora" foi concebido para "fazer exposições em parceria com outras galerias e outros espaços culturais de outras ilhas e mesmo fora de Cabo Verde", como destacou Irlando Ferreira em março de 2021.
Contribuição do novo edifício para a cultura
“O espaço vai ser importante não só para Mindelo, Cabo Verde, mas sim vai ser uma espécie de farol para o mundo”, enfatizou o dirigente que acrescenta que, com a reabertura do CNAD, vai ter não só a parte museológica mas também a parte formativa com “um acervo bem cuidado, duas galerias de contemporaneidade”.
"A ideia é que o CNAD seja um grande polo cultural a partir de Cabo verde em diálogo com o mundo seja de Africa, Europa, América latina, entre outros. E acredito que vai criar uma nova visão sobre aquilo que é promoção cultural no país" salientou o diretor do CNAD.
Fontes: Site INCV/Arquivo A semana.