A apresentação de Josina Forte como cabeça de ista do maior partido da oposição pelo circulo eleitoral de São Vicente aconteceu na manhã de hoje durante um encontro que Janira Hopffer Almada manteve com a Associação dos Armadores de Marinha Mercante e no qual se fez acompanhar pelo deputado nacional João do Rosário e pela candidata Josina Freitas.
Entretanto, confrontada pela imprensa, a líder do PAICV escusou-se, segundo a Inforpress, de falar directamente sobre o assunto, alegando ser uma questão que vai ser “tratada oportunamente”.
“Como sabem, o PAICV está a trabalhar nas suas listas, portanto, no momento próprio fará a sua socialização e a sua apresentação”, sustentou.
Questionada se já foram sanadas as dissidências com o líder da Comissão Política Regional em São Vicente, Janira Hopffer Almada disse não ter conhecimento de tal dissidência.
“Acho que, neste momento, devemos estar concentrados em partilhar as nossas propostas e a apresentação das listas deverá ser num momento oportuno definido pelo partido”, considerou a mesma fonte, adiantando que na visita de dois dias à São Vicente já se encontrou com os membros da Comissão Política Regional.
Conforme ainda a Inforpress, a líder do partido escusou-se também a falar dos resultados do encontro, alegando ‘questões estratégicas, que não devem ser socializadas, senão deixam de ser estratégia”, asseverou.
Encontro com mulheres sanvicentinas
Janira Hopffer Almada, que continua a sua visita de dois dias à ilha de São Vicente, teve. esta tarde, na Escola de Monte Sossego, um encontro com as mulheres promovido pela Federação das Mulheres do PAICV.
Esta assemleia foi muito concorrida, como se pode ver nas fotos (roda pé desta notícia). Com foco nas legislativas de 2021, a líder do PAICV falou da situação política que se vive no país « com a péssima governação do executivo de Ulisses Correia e Silva» e o papel das mulheres na luta para que aconteça a mudança política no país no dia 18 de Abril próximo.
Conforme um dos presentes na reunião, foi «uma conversa aberta onde as mulheres conversaram como mulheres, como cidadadãs com plenos direitos e deveres na sociedade cabo-verdiana».