“Pessoas estão a formar e a sair de São Vicente para procurar trabalho em outras ilhas. É o desespero que as leva”, considerou Nelson Lopes à Inforpress, acreditando ser o emprego a “base fundamental de qualquer sociedade”.
Por isso, ajuntou, se ganhar o escrutínio de Outubro, pretende “apostar fortemente” na criação de um “ambiente propício” para o mercado funcionar e trazer condições para as pessoas investirem.
Isto, porque neste momento, segundo a mesma fonte, há “muita burocracia” na Câmara Municipal de São Vicente, que impede o investimento, até mesmo para os emigrantes na diáspora.
A nível social, o candidato independente espera promover um “equilíbrio social”, já que em todas as zonas da ilha encontram-se pessoas a “viver na miséria”.
Nelson Lopes garantiu já ter um “projecto concreto” para construção de casas condignas por um “valor insignificante de 850 contos” para as pessoas moradoras em casas de lata.
Além de Nelson Lopes (Más Soncent) também concorrem à câmara municipal, Albertino Graça (PAICV), Augusto Neves (MpD) e António Monteiro (UCID).
Em São Vicente, para as eleições do dia 25 de Outubro, estão inscritos provisoriamente nos cadernos de recenseamento 53.285 eleitores, dos quais 179 são cidadãos estrangeiros.
Em 2016, o número de inscritos foi de 51.802, dos quais apenas 26.935 votaram. A Semana com Inforpress