Segundo Fátima Balbina, esta é uma forma de apoiar os estudantes das famílias com fracos recursos e que ainda não conseguiram comprar batas e uniformes, apesar de já ter arrancado o ano lectivo.
“As solicitações são muitas, mas a nossa capacidade de resposta fica aquém do desejado. Neste momento já confeccionamos 25 batas para entrega, confeccionamos outras para venda simbólica a metade do preço, para dar algum ganho às costureiras. Já temos 12 uniformes, mas a nossa previsão é 20. Fazemos somente as calças dos uniformes porque não temos como fazer as camisas polo com os símbolos das respectivas escolas”, explicou.
Segundo Fátima Balbina, neste momento os uniformes escolares estão a ser vendidos a preços “exorbitantes” e nem todas as famílias os conseguem comprar.
Por isso, a OMCV tem realizado feiras de ocasião, com os donativos que recebe do exterior, para arrecadar dinheiro e comprar material para confecção.
“Recebemos donativos da França, Luxemburgo, Holanda, Estados Unidos de América e da Itália como roupas, sapatos e livros, que estamos a distribuir para jardins e escolas e fazemos feiras de ocasião para as pessoas adquirem livros e enriquecer a cultura geral dos estudantes”, informou.
Conforme a delegada da OMCV em São Vicente, essas feiras acontecem aos sábados das 09:00 às 13:00 com a particularidade de não só oferecer livros, roupas e sapatos, mas também um prato de cachupa a um preço simbólico, com intuito de arrecadar fundos para projectos sociais. A Semana com Inforpress