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São Vicente: Sindicatos defendem que diploma de Seguro de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais será “letra morta” sem regulamentação 08 Maio 2023

Os sindicatos de São Vicente alertaram hoje o Governo para a necessidade de aprovar as regulamentações para o Regime Jurídico do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais sob pena do diploma ser “letra morta”.

São Vicente: Sindicatos defendem que diploma de Seguro de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais será “letra morta” sem regulamentação

Este alerta foi feito em conferência de imprensa, no Mindelo, por Tomás de Aquino, da União dos Sindicatos de São Vicente (USV) que, apesar de se congratular com a entrada em vigor do diploma, defendeu a “necessidade urgente” de regulamentar essa lei para que os médicos e os técnicos de saúde saibam como é que a vão executar.

Nos acidentes de trabalho e nas doenças profissionais as indemnizações e as compensações são feitas pelas seguradoras, mas o papel dos médicos e do pessoal técnico de saúde, é muito importante aqui. Nós temos já uma regulamentação mas falta regulamentar a parte de como é que os médicos e os técnicos de saúde vão executar essa lei”, argumentou o porta-voz da USV, lembrando que “a lei foi aprovada em 2020 e só entrou em vigor agora”, pelo que estranhou “o facto de ter decorrido todo este tempo e ainda não ter as regulamentações que são muito importantes”.

Segundo Tomás de Aquino terão de ser regulamentados o fundo de pensões por acidente, a tabela de incapacidades por acidentes de trabalho e doenças profissionais, as categorias profissionais e riscos associados, a lista de doenças profissionais e a avaliação graduação e reparações das doenças profissionais.

A mesma fonte lembrou que, em Junho de 2018, o então Provedor da Justiça recomendou ao Governo a actualização da tabela nacional de incapacidades e a elaboração de uma lista nacional de doenças profissionais.

Conforme Tomás de Aquino, o mesmo diploma refere que “em nenhum caso a retribuição de referência para efeito de cálculo das indemnizações e pensões pode ser inferior ao salário mínimo nacional”. No entanto, acrescentou, não especifica qual dos salários mínimos a que se refere tendo em conta que no País existem dois, o da função pública e o do sector privado.

O Governo terá de resolver esta questão urgente que, do nosso ponto de vista, passará pela uniformização do Salário Mínimo Nacional (SMN), ou seja, a criação de um único SMN”, defendeu.

A Semana com Inforpress

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