Em declarações à Inforpress, o presidente do Sindep, Jorge Cardoso (na foto), justificou que a decisão para a greve se deve ao não cumprimento dos compromissos por parte da tutela após várias negociações com o ministro da Educação, Amadeu Cruz, e que “não resultaram em nada”.
Este responsável do sindicato mais repesentativo da classe docente nacional lembrou que o ministro da Educação assumiu até Outubro apresentar um cronograma para a resolução das pendências, mas que até a data nada foi resolvido.
“A greve tem a ver com a não contemplação do reajuste salarial para com a classe docente de acordo com a inflação 2023/2024”, disse Jorge Cardoso, informando, por outro lado, que a greve abrange os professores de todos os níveis a nível nacional.
Conforme ainda a mesma fonte, as reivindicações, neste momento, abrangem a publicação do concurso e a data da realização do mesmo no Boletim Oficial, a transição dos professores e licenciados não na área do ensino, a reclassificação e subsídios pela não redução da carga horária de 2018 a esta parte.
É de realçar que, no momento em que os três sindicatos entregaram no Ministério da Educação e na Direção Geral do Trabalho o pré-aviso de greve para os dias 22 e 23 de novembro em todo o país, o ministro da Educação, Amadeu Cruz, se encontrava em missão de serviço no exterior.
Recorde-se que os professores, a nível nacional, realizaram uma manifestação no dia 18 de outubro e prometeram na altura novas formas de lutas caso o Ministério da Educação não atendesse às suas reivindicações: aumento salarial e resolução de todos os pendentes da classe.
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