O anúncio foi feito esta segunda-feira, 15, em conferência da imprensa realizada na cidade da Praia, através do porta-voz do referido grupo, Fernando Baldé, presidente do Sindicato da Agricultura, Comércio, Transportes, Telecomunicações, Administração Pública e Serviços (STAPS).
A decisão saiu de um encontro alargado de reflexão, realizado na semana passada, na cidade da Praia, entre alguns sindicados da maior ilha do País.
Segundo a organização, a intenção é manifestar o descontentamento dos trabalhadores pelo incumprimento das promessas do Governo, designadamente a reposição do poder de compra dos trabalhadores, a revisão dos PCCS dos Funcionários da Função Pública, o aumento salarial de 5% em 2021, a criação de 45 mil postos de trabalho, revisão dos Estatutos do INPS, o cumprimento do Acordo de Concertação Estratégico (ACE) e a revisão dos Estatutos da Carreira médica, dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde.
Segundo o presidente do STAPS, Fernando Baldé, ainda alguns trabalhadores de varias empresas e servios públicos aguardam pela resolução dos problemas, nomeadamente os de CVAIRLINES, CVHandling e Polícia Judiciária Isto sem contar com funcionários de Liceus, Escolas Secundárias, Oficiais da Justiça e dos Registos Notariais, professores, funcionários de Secretarias da Administração Central e Local e funcionários da Uni-CV, entre outras instituições públicas.
Perante o quadro traçado, alguns Sindicatos da ilha de Santiago, que contam com apoio e solidariedade da União nacional dos Trabalhadores Cabo-verdianos – Central Sindical (UNTC-CS), iniciam a manifestação a partir da Rotunda do Centro Social 1º de Maio, na Fazenda, exigindo que o Governo de Ulisses Correia e Silva cumpra os seus compromissos assumidos com os trabalhadores cabo-verdianos, sobretudo na “reposição imediata” do poder de compra perdido pelos trabalhadores. Imagem: Foto da manifestação promovida na cidade da Praia pela UNTC-CS, a 12 de Janeiro de 2020.