A missão da sonda Chang’e 5 — lançada há uma semana, no dia 24 — prevê colocar vários módulos na enorme planície da Lua chamada Oceanus Procellarum (Oceano de Tempestades). Um desses módulos, dotado de um braço robótico, irá perfurar o solo cerca de dois metros para recolher cerca de dois quilos de rochas e terra.
Outro módulo irá receber o material e transferi-lo para um módulo orbital encapsulado em que viajará até à Terra.
As amostras recolhidas deverão chegar à Mongólia em meados deste mês.
3ª missão ao fim de 44 anos
Esta é a primeira missão à lua para recolha de material desde a da sonda Luna 24 lançada pelos Estados Unidos em 1976. Se a Chang’e – do nome da deusa chinesa da Lua – tiver sucesso, a China será o terceiro país a trazer amostras de rochas e solo, após os Estados Unidos e a ex-URSS.
O ano passado, a sonda Chang’e 4 foi a primeira a pousar no lado inexplorado da Lua, invisível a partir da Terra. Ao longo deste tempo tem enviado dados como medições completas da exposição à radiação da superfície lunar, que são vitais para qualquer país que planeie enviar astronautas para a Lua.
Fontes: Xinhua News/ DW/BBC. Fotos (Xinhua): Lançamento a 24-11 da sonda Chang’e 5. Uma semana depois, o momento em que os funcionários do Centro de Controlo Aeroespacial em Pequim monitoram o pouso da sonda Chang’e 5 na Lua.