Face a este “incumprimento”, devido à greve iniciada quinta-feira, 16, e que culmina hoje, 17, a TICV (BestFly) informa que “num total desrespeito à lei da greve e aos cabo-verdianos, o SACAR e os tripulantes sindicalizados não respeitaram o cumprimento dos serviços mínimos, tendo faltado aos serviços a que estavam obrigados por força do que haviam sido acordados sob mediação da DGT”.
Lembra, no seu comunicado citado pela Inforpress, que foi o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Central (SACAR) que terminou as negociações, não demonstrando disponibilidade para o consenso que, segundo realçam, é tão necessário para melhor servir Cabo Verde e os cabo-verdianos.
Refere ainda o documento, que dos 16 pontos identificados no pré-aviso de greve, só foi possível discutir quatro no âmbito das diligências de conciliação com a mediação da Direcção Geral do Trabalho (DGT), sendo que destes a empresa apresentou propostas que iam ao encontro das preocupações manifestadas pelo sindicato.
Segundo a mesma fonte, informa também que as propostas apresentadas pela TICV foram recusadas nas negociações mantidas nos dias 13 e 14 sem ter sido apresentada nenhuma contraproposta, daí a não possibilidade de se chegar a um acordo.
Os trabalhadores da BestFly reclamam cumprimento da legalidade, no que respeita ao pagamento de subsídio de turno, das horas extras de trabalho, pagamento de feriados e folga, seguro de inibição de voo, respeito pela classe e período de descanso e folga.
Nas suas reivindicações exigem ainda mais meios de segurança nos voos realizados pela BestFly entre as ilhas, refere a Inforpress.