Esta quarta-feira,13, véspera da paralisação prevista, Luís Fortes estará, no período de manhã, em conferência de imprensa para prestar mais informações sobre as reivindicações do coletivo, na sede do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Financeiras (STIF), que fica nas proximidades do Mercado de Côco, na Cidade da Praia.
«Esclarecermos a opinião pública as reais razões que levam os trabalhadores à greve e os meandros da negociação entre o Sindicato e o Conselho Diretivo (CD) do INSP», lê-se numa remetida ao ASemanaonline.
O sindicalista acrescenta que a decisão de o colectivo partir para a grave se deve ao fato de estarem esgotadas as vias de negociações entre as partes, iniciadas desde 2021.
«O SINTAP, mandatado pelos seus sócios, trabalhadores do INSP- Instituto Nacional da Saúde Publica, vem, desde 13 de março de 2021, solicitando informações sobre o processo do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) do instituto, processo esse que deveria estar em vigor desde a criação do referido instituto, ou seja, desde 2014.Não tendo o SINTAP recebido nenhuma reação do Conselho Diretivo do INSP, marcou uma greve para os dias 14 e 15 de julho», avisa o secretario-permanente do referido sindicato.
A mesma fonte faz questão de realçar que a Direção Geral do Trabalho marcou um encontro de mediação/negociação no dia 11 de julho, mas não foi possível chegar a um acordo entre as partes sobre as revidações do coletivo.
«Sendo assim, os trabalhadores decidiram manter a data da greve, até conseguirem uma proposta convincente do INSP ou da tutela – Ministério da Saúde», fundamenta Luís Fortes, concluindo que em causa estão sobretudo o PCCS e estatuto dos colaboradores do INSP.