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Trump: "Primeiro vão os tanques, depois serão as armas nucleares" 27 Janeiro 2023

As declarações foram proferidas por Donald Trump depois de os países aliados terem anunciado um fornecimento de tanques pesados à Ucrânia - no seguimento do pedido feito por Kyiv.

Trump:

O antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu à conta que detém na rede social que ele próprio criou, a Truth Social, para criticar os mais recentes anúncios de envio de armamento por parte da liderança de Joe Biden e da Alemanha, e também para pedir o fim da guerra na Ucrânia.

"Primeiro vão os tanques, depois serão as armas nucleares. Ponham fim a esta guerra louca agora. É algo tão fácil de fazer", referiu, numa publicação na rede social citada.

Donald Trump, recorde-se, anunciou já a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos nas eleições previstas para 2024.

Em causa está um nome que, durante o período em que esteve na Casa Branca, demonstrou grandes proximidades com o presidente russo, Vladimir Putin - que, já desde os momentos iniciais da guerra, tem vindo a ameaçar recorrer a armas nucleares no contexto deste conflito na Ucrânia.

Donald Trump tem também sido, por outro lado, consistentemente crítico do apoio dado pela nação que anteriormente liderou a Kyiv.

As declarações foram proferidas depois de os países aliados terem anunciado um fornecimento de tanques pesados à Ucrânia - no seguimento do pedido feito por Kyiv, que alegava precisar dos mesmos para combater a invasão russa.

De facto, o Partido Social Democrata da Alemanha anunciou, na quarta-feira, que os aliados da Ucrânia estão a preparar-se para enviar, de facto, dois batalhões de tanques Leopard 2 para a Ucrânia - o que equivale a cerca de 80 veículos pesados. Segundo os responsáveis do partido, que lidera o governo alemão, os mesmos serão "entregues rapidamente".

Entretanto, o novo ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, garantiu na quinta-feira que os tanques Leopard vão chegar à Ucrânia "no final de março, início de abril" - o que sustenta essa mesma promessa.

Já depois, no mesmo dia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou que vai ser efetivado a disponibilização de 31 carros de combate M1 Abrams para a Ucrânia. Em causa estão movimentações que surgem numa altura em que começam já a surgir receios de que Moscovo possa estar a preparar uma contraofensiva na primavera.

Já na manhã de quinta-feira, um dia depois de todos estes anúncios, sugiram evidências de um novo ataque em larga escala sobre várias regiões ucranianas, nomeadamente sobre Kherson, Odessa e Kyiv, entre muitas outras, que tiraram a vida a pelo menos 11 pessoas, com outras tantas a terem ficado feridas.

Recorde-se que, desde o início da guerra, Washington forneceu mais apoio em matérias de segurança e defesa do que qualquer outro país - o equivalente a mais de 27 mil milhões de dólares (quase 25 mil milhões de euros), segundo as contas do Business Insider.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU). A Semana com Lusa

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