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Turcos votam nas segunda volta das eleições presidenciais 28 Maio 2023

A continuidade do Presidente Recep Tayyip Erdogan à frente dos destinos da Turquia, é decidida na segunda volta das eleições presidenciais, perante o rival Kemal Kiliçdaroglu.

Turcos votam nas segunda volta das eleições presidenciais

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Segundo escreve a EN, a continuidade do Presidente Recep Tayyip Erdogan à frente dos destinos da Turquia, é decidida na segunda volta das eleições presidenciais, perante o rival Kemal Kiliçdaroglu.

Erdogan – que desde 2017 assumiu, após um referendo constitucional, um estrito regime presidencialista com crescentes características autoritárias - consolidou-se como favorito na primeira volta ao obter 49,5% dos votos expressos (muito perto da fasquia dos 50% que evitaria uma segunda ronda), face aos 44,9% do líder opositor, que contestou os resultados oficiais.

Depois de a aliança em torno de Erdogan e liderada pelo seu Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) ter assegurado uma nova maioria absoluta no parlamento na primeira volta das eleições no passado dia 14 de maio com elevada mobilização, a estratégia dos dois rivais centrou-se na tentativa de assegurar os 5,2% de votos que na primeira volta contemplaram o ultra-direitista Sinan Ogan, terceiro candidato presidencial e com um acentuado discurso anti-imigração.

Cnforme a mesma fonte, Kiliçdaroglu, líder do Partido Republicano do Povo (CHP, centro-esquerda e laico) desde 2010 e que se apresentou nas urnas como o candidato presidencial de uma coligação de seis partidos da oposição turca, protagonizou nas duas últimas semanas uma viragem à direita na tentativa de captar o voto ultranacionalista, para desagrado das forças mais à esquerda que o apoiam.

No início da semana, Ogan declarou publicamente o seu apoio a Erdogan, mas dois partidos nacionalistas que o apoiaram na campanha e integrados na Aliança Ancestral (ATA) optaram por apoiar Kiliçdaroglu e o seu discurso dirigido contra os 3,5 milhões de refugiados da guerra na Síria que começaram a ser acolhidos desde 2011 no território turco.

"Os sírios vão sair" ou "O terrorismo vai terminar" foram as frases que marcaram a campanha do opositor para a segunda volta, também numa tentativa de se demarcar das recorrentes acusações de "conluio com o terrorismo" emitidas por Erdogan pelo apoio que recebe do pró-curdo (e em risco de dissolução) Partido Democrático dos Povos (HDP), definido pelo regime de Ancara como braço político da guerrilha do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

A EN revela que Erdogan, que antes da sua primeira eleição presidencial ocupou entre 2003 e 2014 o cargo de primeiro-ministro, também se confronta com um problema político após o seu AKP ter admitido na coligação eleitoral que lidera (Aliança Popular) o pequeno partido fundamentalista curdo Huda-Par, herdeiro de um grupo armado ultra-islamista da década de 1990 e que elegeu quatro deputados para o novo parlamento.

Um dos dirigentes deste partido já considerou não ser "adequado" que os seus eleitos prestem o obrigatório juramento ao texto constitucional, por refletir uma "ideologia" contestada por esta corrente islamista.

Posse do Palarmento

A fazer fé na fonte deste jornal, a cerimónia inaugural do novo parlamento e o juramento da Constituição deveria ter ocorrido três dias após a divulgação dos resultados oficiais, anunciados na passada sexta-feira - após dirimidas impugnações e recontagens - mas o seu adiamento está a ser entendido como uma forma de Erdogan evitar dissensões no amplo campo nacionalista que também o apoia.

Apesar de não existirem projeções, sempre falíveis, é difícil a tarefa de Kiliçdaroglu de captar os 2,6 milhões de votos que lhe faltam para chegar à Presidência.

A retórica nacionalista e xenófoba, prossegue EN, que também privilegiou no seu discurso desiludiu e desmotivou muitos dos seus apoiantes, em particular nos centros cosmopolitas e entre os jovens. O que também favorece Erdogan, que apenas necessita de mais 400.000 votos face à primeira volta.

Para o escrutínio presidencial de hoje na Turquia, país membro da NATO com cerca de 85 milhões de habitantes, mais de 61 milhões eleitores inscritos poderão exercer o seu direito de voto. Foto: CNN Brasil

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