Segundo NM, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no seu habitual discurso noturno à nação, fez um apelo para que "as sanções contra a indústria nuclear russa se tornem parte das sanções globais" contra Moscovo, na sequência da invasão sobre o país que lidera.
"Não é fácil. Há alguma resistência. Mas houve uma altura em que outras restrições contra a Rússia também pareciam difíceis de implementar. Mas acabaram por ser", recordou o chefe de Estado ucraniano, numa publicação na rede social Instagram.
Exemplo disso foram, nomeadamente, as sanções "relativas ao petróleo e produtos petrolíferos" russos - que, entretanto, já entraram "em vigor".
"Todos os elementos do sistema russo envolvidos na guerra, na aplicação de terror e no financiamento da agressão, devem ser isolados do sistema global", destacou ainda Zelensky segundo a fonte referida.
O pedido agora feito pelo presidente ucraniano surge no mesmo dia em que a liderança do país invadido por Moscovo anunciou, efetivamente, uma nova vaga de sanções contra a Rússia, contra aquilo que descreve como sendo a "indústria nuclear do Estado terrorista".
"Pelo meu decreto, pus em vigor a decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa de impor sanções contra duzentas pessoas que trabalham para a indústria nuclear russa", elucidou, segundo NM, Volodymyr Zelensky, que garantiu ainda estar a fazer "todos os possíveis" para motivar os países parceiros a seguir esse exemplo.
Desde o princípio da invasão, a 24 de fevereiro, NATO e União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar o país a fazer face à investida da Rússia. O país invasor, por sua vez, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
A guerra na Ucrânia tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU)].